Ato Público da Campanha Salarial
Após pressão, governo se compromete em responder à pauta
Terminou de forma positiva o ato que reuniu servidores federais das três esferas (Executivo, Legislativo e Judiciário) em frente ao Bloco K do Ministério do Planejamento nesta quarta-feira. O Sintsef-BA esteve representado no evento. A pressão dos trabalhadores foi essencial para que uma comissão de representantes do fórum em defesa dos servidores e serviços públicos se encontrasse com assessores da Secretaria-Executiva do Planejamento além do secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça.
Com uma pauta unificada protocolada (veja aqui), as entidades pediram mais empenho para destravar e buscar avanços nos processos de negociação com os servidores. O Planejamento se comprometeu a responder formalmente a pauta de reivindicações antes do carnaval. Os representantes do governo se comprometeram ainda a tentar confirmar uma nova audiência com o fórum dos federais, dessa vez com a presença da ministra Miriam Belchior.
Na reunião, o Planejamento frisou que o governo enfrenta dificuldades para atender os trabalhadores do setor público. A negociação de 2012 que assegurou reajuste escalonado em parcelas até 2015 foi, inclusive, mencionada como forma de declarar que não há nada previsto para a categoria em 2014. Os servidores rebateram o argumento alegando que tudo é renegociável, destacando, inclusive, os diversos contratos feitos para a Copa do Mundo que foram revistos e tiveram seus orçamentos ampliados.
O mote da campanha salarial unificada dos servidores aborda justamente a importância dos servidores como um time que serve ao Brasil. Com o apoio dos movimentos sociais e centrais sindicais, como a CUT, a pressão sobre o governo federal e o Congresso Nacional será ampliada pela retomada dos investimentos públicos. (Fonte: Condsef)
Convenção 151
Um dos eixos da pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2014 é a negociação coletiva no serviço público, com a regulamentação da convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Quatro anos após ser ratificada durante o governo Lula, a norma aguarda apenas a regulamentação. Membro da Executiva da CUT Nacional, Pedro Armengol destaca a importância do tema, ao lembrar o papel da Mesa Nacional de Negociação Permanente com o funcionalismo, e a pouca efetividade pela falta de um suporte jurídico. Para a CUT, é importante ter a convenção ratificada e a lei aprovada, fazer com que os gestores tenham a obrigação de abrir negociação e cumprir os acordos firmados. “Muitas pautas negociadas o governo não cumpre e não acontece nada. Por isso a necessidade de regulamentar a 151.” É importante modificar as relações de trabalho com os trabalhadores, mas com arcabouço jurídico e a obrigatoriedade de cumprir o que foi abordado.
Esta notÃcia ainda não tem comentários.
Deixe um comentário
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |